"I Love Hooligans"
Jan-Dirk Bouw
(12’, 2013, Holanda/Bélgica)
Um hooligan de futebol nutre amor incondicional pelo seu clube. No entanto, sendo gay, tem de esconder a sua identidade para sobreviver num mundo que lhe é tão precioso.
A IMPRÓPRIA é uma mostra de cinema de igualdade de género e assume-se como um evento cultural, de intervenção social, e de cariz colaborativo, que ambiciona influenciar e educar um público heterogéneo quanto à idade e ao nível sociocultural para a igualdade de género.
Queremos desafiar o conservadorismo e revelar os Açores contemporâneos, interessados em dinâmicas culturais inovadoras através da exibição de curtas-metragens e filmes com respetiva discussão do tema com o público.
O propósito da Mostra é trazer à tona o tema da Igualdade de Género e a luta contra os preconceitos e estéreo pos sociais. É nosso entendimento que a exibição cinematográfica é um meio eficaz de expor e debater estes tópicos, tanto pela facilidade com que este meio chega ao espectador, como pela possibilidade de discussão subsequente.
Esperamos estimular, junto do grande público, a sua discussão partindo da exposição cinematográfica. Temos a intenção de salientar o cinema de cariz feminista através da exibição de filmes de ficção, documentários ou experimentais.
Numa altura em que há um esforço no mundo das artes para acabar com a disparidade de géneros, queremos ser o esteio na ilha e no país para a expressividade e criação artística onde o feminino e o masculino tenham igual representação.
Um hooligan de futebol nutre amor incondicional pelo seu clube. No entanto, sendo gay, tem de esconder a sua identidade para sobreviver num mundo que lhe é tão precioso.
Um documentário poético, constituído por imagens de arquivo, que propõe reflexões sobre a nossa sociedade, sobre a própria mulher e suas indecisões, sobre como se encaixar ou escapar aos rótulos que nos perseguem desde o “É uma menina”, dito pelo doutor.
Elas encontram-se no escuro da noite. Mulheres, irmãs, amigas: um grupo feminista reunindo para deixar escritos nas paredes de Montreal. O seu desafio: conscientizar para acabar com as violências sistêmicas sofridas por mulheres e minorias. Colagens simples para uma mensagem forte: os feminicídios devem parar!
Quem somos por fora nem sempre representa quem somos por dentro. Quando um homem olha mais de perto para o seu eu interior, ele descobre a beleza que esteve a esconder ao mundo. Ele decide parar de se esconder e abraçar quem ele realmente é.
Um adolescente Xhosa recupera-se numa cabana na montanha após um ritual de circuncisão. Chega a notícia de que seus mais velhos não virão cuidar dele, mas nenhuma razão é dada. Com nada além de sua dor crescente e seu irmão mais novo como companhia, o pânico transforma-se em desespero.
Um documentário sobre artistas contemporâneos na Ucrânia que, inspirados em ideais radicais, assim como pela teoria queer e feminista, trabalham no contexto social após a Euromaidan de 2014, olhando para o passado socialista do país e tentando construir um futuro mais utópico.
Crua, Mal Passada, Ao Ponto, Passada e Bem Passada. Cinco mulheres partilham experiências íntimas e pessoais sobre a sua relação com o próprio corpo desde a infância até a terceira idade.
Eugène, de catorze anos, dança desde os seis. Embora sofra bullying na escola por causa de seu hobby, ele não deixa que o coloquem fora de ritmo. Conseguirá Eugène convencer os seus colegas de escola de que a dança de salão não é uma tolice?
Chelsea Manning, não como uma 'hacktivista' do Wikileaks, mas como um jovem soldado americano a braços, simultaneamente, com uma crise de consciência e uma crise de identidade de género.
Um poema corporal positivo, mergulhando no poder da figura feminina e rejeitando dogmas de hierarquias estéticas no caminho para a aceitação da fisicalidade pessoal.
"O conceito era simples: criar um documento vivo de 'masculinidade agora' personificado por um conjunto vibrante de indivíduos", diz Kinney, que entrevistou 16 pessoas cujas identidades abrangem o espectro da masculinidade. "Cada pessoa apresentada tem uma relação diferente com o seu próprio sentido de masculinidade e o que isso significa para elas."
Um manifesto sobre os corpos trans, a sua beleza, glória e capacidade de evoluir.
"O conceito era simples: criar um documento vivo de 'masculinidade agora' personificado por um conjunto vibrante de indivíduos", diz Kinney, que entrevistou 16 pessoas cujas identidades abrangem o espectro da masculinidade. "Cada pessoa apresentada tem uma relação diferente com o seu próprio sentido de masculinidade e o que isso significa para elas."
Lisboa, 1971. Uma jovem “mulher do lar” ganha coragem e descobre uma realidade que mudará a sua vida.
Um retrato da viagem de Joana Alves, uma jovem atleta portuguesa que persegue os seus sonhos com sacrifício e socos.
Oscar é uma criança que germe na horta dos seus pais. Ninguém sabe o seu sexo biológico, mas ele reivindica o género masculino. Um dia, Oscar vive uma extraordinária mas dolorosa aventura num mundo autoritário e opressivo. Conseguirá ele ter o reconhecimento de identidade que tanto deseja?
A fim de entrar no videoclip do seu irmão mais velho, Clara, uma menina de 13 anos com visual de rapaz, aceita fazer uma mudança radical de estilo. Essa transformação permite-lhe observar as diferenças do seu relacionamento com os amigos do irmão.
Um retrato do dançarino vietnamita-americano não-binário Jason Vu, enquanto revisita memórias de desejo da sua infância.
Um documentário poético, constituído por imagens de arquivo, que propõe reflexões sobre a nossa sociedade, sobre a própria mulher e suas indecisões, sobre como se encaixar ou escapar aos rótulos que nos perseguem desde o “É uma menina”, dito pelo doutor.
Um hooligan de futebol nutre amor incondicional pelo seu clube. No entanto, sendo gay, tem de esconder a sua identidade para sobreviver num mundo que lhe é tão precioso.
Quem somos por fora nem sempre representa quem somos por dentro. Quando um homem olha mais de perto para o seu eu interior, ele descobre a beleza que esteve a esconder ao mundo. Ele decide parar de se esconder e abraçar quem ele realmente é.
Um poema corporal positivo, mergulhando no poder da figura feminina e rejeitando dogmas de hierarquias estéticas no caminho para a aceitação da fisicalidade pessoal.
"O conceito era simples: criar um documento vivo de 'masculinidade agora' personificado por um conjunto vibrante de indivíduos", diz Kinney, que entrevistou 16 pessoas cujas identidades abrangem o espectro da masculinidade. "Cada pessoa apresentada tem uma relação diferente com o seu próprio sentido de masculinidade e o que isso significa para elas."
Lisboa, 1971. Uma jovem “mulher do lar” ganha coragem e descobre uma realidade que mudará a sua vida.
Um retrato da viagem de Joana Alves, uma jovem atleta portuguesa que persegue os seus sonhos com sacrifício e socos.
Oscar é uma criança que germe na horta dos seus pais. Ninguém sabe o seu sexo biológico, mas ele reivindica o género masculino. Um dia, Oscar vive uma extraordinária mas dolorosa aventura num mundo autoritário e opressivo. Conseguirá ele ter o reconhecimento de identidade que tanto deseja?
Crua, Mal Passada, Ao Ponto, Passada e Bem Passada. Cinco mulheres partilham experiências íntimas e pessoais sobre a sua relação com o próprio corpo desde a infância até a terceira idade.
Judite Canha Fernandes nasceu no Funchal em 1971 e aos oito anos foi viver para os Açores. Neste momento, reside em Lisboa. É doutorada em Ciência da Informação, licenciada em Ciências do Meio Aquático e pós-graduada em Biblioteca e Arquivo. Foi gestora de projetos internacionais, premiada pela Comissão Europeia, professora convidada na Universidade dos Açores, criadora da vertente documental do Centro de Informação CIPA, e oradora convidada em palestras em várias regiões do mundo. Entre 2011 e 2016, foi representante da Europa no Comité Internacional da Marcha Mundial das Mulheres entre 2011 e 2016.
Em 2015, deixou o percurso profissional anterior para dedicar-se à escrita, desejo que vinha a adiar desde a infância. Publicou poesia, ficção (romance e conto) e teatro e conta já com vários prémios e menções honrosas.
Os seus textos, em criação ou cocriação, estiveram em cena na Casa da Música, Fábrica das Artes – Centro Cultural de Belém, A Comuna - Teatro de Pesquisa, Teatro Dona Maria II, Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas, Teatro Municipal de Bragança, entre outros. Publicada em diversas antologias, tem publicações em revistas literárias no Brasil, Itália, Espanha e Portugal, e tem poesia traduzida em Espanhol, Francês, Italiano e Inglês
Nasceu a 15 de janeiro de 1947, em Canelas, concelho de Arouca, Distrito de Aveiro. Emigrou com a família para o Brasil, em fevereiro de 1953. Regressou a Portugal, sem a família, em setembro de 1965, para ingressar na Universidade, concluindo o curso de Medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, 1973.
Desenvolveu a sua atividade profissional em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, a partir de 1985, tendo assumido um papel ativo na sociedade, com diversos cargos políticos: deputada da Assembleia Legislativa Regional, presidente de comissões parlamentares, Secretária Regional dos Assuntos Sociais.
Ligada à área da psiquiatria, foi Diretora deste serviço, nos anos 90, no Hospital de Ponta Delgada, do qual também foi Presidente do Conselho de Administração. Colaborou com a Direção Regional de Saúde, na “Formação em Exercício dos Clínicos Gerais/Médicos de Família”, nas áreas da Psiquiatria / Saúde Mental, Sexologia, Toxicodependências e Sida. Acredita ter sido a primeira mulher, em Portugal, a trabalhar em terapia sexual, no âmbito da Sexologia Clínica.
Participou em diversas obras, publicações, artigos científicos e programas de televisão dedicados à psiquiatria, saúde mental, sexologia e planeamento familiar. Destaque para a publicação dos livros Sexualidade Redonda e Circular, novembro de 2014 e Fios Tecidos ao Vento, 2018 da Letras Lavadas edições. De março de 2018 a fevereiro de 2020, colaborou com a RTP1 com a rubrica mensal “Sexualidade e Afetos”, no programa matinal “Praça da Alegria”.
Miguel Vale de Almeida nasceu em Lisboa em 1960. Doutorado em Antropologia, é professor catedrático no ISCTE-IUL e investigador do CRIA, onde dirigiu, até 2015, a revista “Etnográfica”. A sua pesquisa – com trabalho de campo em Portugal, Brasil, Espanha e Israel/Palestina - tem versado questões de género e sexualidade, bem como etnicidade, “raça” e pós-colonialismo. Tem vários livros publicados em Portugal e no estrangeiro, destacando-se “Senhores de Si: Uma Interpretação Antropológica da Masculinidade”, “Um Mar da Cor da Terra: ‘Raça’, Cultura e Política da Identidade”, “Outros Destinos: Ensaios de Antropologia e Cidadania”, “A Chave do Armário. Homossexualidade, casamento, família”, sendo o mais recente “Aliyah. Estado e Subjetividade entre Judeus Brasileiros em Israel/Palestina”. Além de cronista, escritor e blogger, tem sido activista dos direitos LGBT e foi eleito Deputado à Assembleia da República em 2009, tendo estado envolvido na aprovação do casamento igualitário.
Nasceu em 1976, em Aveiro. Neta do Alentejo e da Beira Litoral. Estudou Psicologia (Coimbra e Açores) e frequentou o Master em Criatividade e Inovação (Santiago de Compostela, Galiza). Recebeu Prémios em teatro (labjovem – teatro), em cinema documentário (“Primeiro Olhar” Viana do Castelo, selecção DocLisboa e Curtas de Vila do Conde) e 3 Bolsas de Criação Artística (dramaturgia) pelo Governo dos Açores.
Chama-se a si própria brincóloga ou multiartista. É palhaça, encenadora, actriz, educadora e activista cultural. Iniciou a viagem teatral em 1989 e trabalha profissionalmente, desde 1994, nas artes de palco. Junto com outras ARTivistas, fundou a Descalças cooperativa cultural, em 2006, nos Açores onde residiu durante 10 anos. Foi também aí que aprendeu a chamar à justiça “igualdade de género” e pariu o Bolina - festival internacional de palhaças. Cresceu no feminismo pela mão da UMAR-Açores. Colaborou com a Marcha Mundial de Mulheres. Viajou um ano pela América do Sul enquanto voluntária, educadora, palhaça e artista.
Durante a pandemia de 2020, fez-se Empresária em Nome Individual e criou a marca Maria d’Alegria – que é também o nome da bisavó do seu bisavô - e o projecto com que actualmente sorri todos os dias ao acordar. Programa culturalmente a Terra d’Amor Humor (meio hectare na Quinta das Avelãs, Portagem – Marvão) e a Casa Maria d’Alegria em Castelo de Vide.
Zuraida Soares (1952-2020), licenciada em Filosofia, formou-se posteriormente em Ciências da Educação e pós-graduou-se em Filosofia Contemporânea e Filosofia Medieval. Foi professora do ensino secundário durante 23 anos e em 1998 veio para os Açores dar aulas na Universidade dos Açores. Foi uma das fundadoras do Bloco de Esquerda, em 1999 e desempenhou a função de coordenadora da delegação Açores deste partido durante 12 anos. Foi um dos rostos centrais da luta pela despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez nos Açores, deputada da Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores de 2008 a 2018 e diretora do Centro Comunitário de Apoio ao Imigrante da Cresaçor. Pugnou contra o conservadorismo, pela transparência da coisa pública, pelo desenvolvimento assente no conhecimento e sempre pela cultura, como pilar de uma sociedade melhor.
Rosa Simas, natural da ilha do Pico foi criada na Califórnia (EUA) onde estudou e se doutorou em Literatura Comparada. Durante os movimentos dos anos 70 despertou para as questões de Género e do Ambiente enquanto vivia a experiência da migração nos Estados Unidos. Foi professora no Departamento de Línguas e Literaturas Modernas da Universidade dos Açores e investigadora do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da mesma Universidade e da Universidade Nova de Lisboa. Publicou trabalhos sobre Estudos Comparados e temáticas relacionadas com Estudos Culturais e de Género, a Mulher, a Migração, o Ensino, a Língua, a Tradução e o Ambiente. É coordenadora da página mensal “Nas Asas da Igualdade” sobre questões de género no jornal Açoriano Oriental desde 2007.
Nascida em 1947, no Funchal, reside nos Açores desde 1980, é mãe de 3 filhas.
Incluiu, desde sempre, na sua acção, o empenho na defesa dos direitos das mulheres e da promoção da igualdade entre mulheres e homens. É sócia da UMAR, desde a sua fundação, em 1976. Assume e incorpora na sua acção corrente a perspectiva feminista. A partir dos finais de 1980, tem vindo a dedicar-se ao desenvolvimento e organização da UMAR nos Açores. Faz parte da direcção nacional desta associação e da Delegação Regional da UMAR Açores. Tem participado em movimentos e causas das mulheres, tais como: o Movimento pela Despenalização do Aborto em Portugal nomeadamente no Referendo em 1998 e mais recentemente em 2007 foi Mandatária Regional do Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim. Feminista de convicção, pensamento e ação, desenvolve ativismo no campo da igualdade e dos feminismos, assim como no campo LGBT, com trabalho na génese de linhas de ação e projetos, nomeadamente o projeto SOS Mulher, criado em 1997; As Mulheres na Pesca e comunidades piscatórias, 2005 – 2009; Participação
em organizações de cariz transnacional, em plataformas como a Marcha Mundial da Mulheres, desde 2000; AKTEA Rede europeia de organizações de mulheres na pesca e o Conselho consultivo CCR Sul. Como formação académica possui o 9o ano de escolaridade. Como Formação Complementar, participou como formanda em diferentes cursos de formação: Formação Profissional diversificada, Pedagógica e da Igualdade de Género.
Nasceu no Porto e é filha da revolução de Abril. É cineasta, escritora, argumentista, produtora, cidadã e mãe. Estudou Direito e História e Estética do Cinema Português na Universidade de Coimbra. Os filmes “Rio Vermelho”, “Rasganço”, “Veneno Cura”, “SOS”, “Esta é a minha cara: criadores de teatro”, “L’Academie”, “Dreamocracy” estrearam em competição em Festivais Internacionais Cinema como Veneza, Turim, São Paulo, Montreal, Gwanju, Leeds, Seul, Clermont-Ferrand, Quénia, Vila do Conde, Porto PosDoc, Sweden Film Festival, entre outros. Foi distinguida no Festival de Cannes pela European Film Foundation como jovem produtora europeia. Estreou-se na encenação com o espectáculo NóSOUTRXS, do qual foi criadora e intérprete no Teatro Municipal São Luiz. Os seus livros TRANSIBERICLOVE e ULISSEIA foram publicados em português em 2015, 2016 e alemão em 2017 na Feira Internacional do Livro de Frankfurt. É professora convidada de várias universidades portuguesas e estrangeiras nas áreas de cinema, interpretação para a câmara, realização, estudos de género, arte e ciência política. Foi artista convidada do Projecto ALICE /CES /Universidade Coimbra, realizou “Pela mão de Alice”, documentário sobre Boaventura de Sousa Santos que estreou em Festivais em 2018. Estreou o filme “Happy Island”, com La Ribot e Dançando com a Diferença no Festival de Geneve, 2018. Vai estrear em 2019 o filme “Mulheres do meu país”, prepara o documentário “A Excepção Portuguesa”, “Feministas na revolução”, e a curta “Não”. Ganhou o concurso do CNC (Centre National du Cinéma Français) para apoio à escrita da longa de ficção Trans Iberic Love. Terminou agora a sua 3a longa- metragem de ficção “Filme Sem Câmara”.
Maria Clara de Almeida de Barros Queiroz, Comendadora da Ordem da Liberdade, viveu entre Lisboa, Edimburgo, Londres, Maputo e Ponta Delgada cidade onde reside atualmente. Licenciou-se em Biologia em 1964 e foi 2a Assistente na Secção de Botânica da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, tendo sido obrigada a sair por informação negativa da PIDE. Neste período doutorou-se em Genética e foi Research Fellow na Universidade de Edimburgo e em 1975 foi reintegrada na FCUL, onde fundou e coordenou a Secção de Genética e Dinâmica de Populações, responsabilizou- se pela Linha de Investigação “Genética Ambiencial” e pelo Centro de Genética e Biologia Molecular da Universidade de Lisboa. Em 2000, aposentou-se como Professora Catedrática, cargo que ocupou desde 1979, mantendo-se investigadora do Centro de Filosofia das Ciências da Universidade de Lisboa. Outra faceta desta feminista é a escrita e a dedicação aos assuntos sociais. É sócia da Associação Portuguesa de Estudos sobre as Mulheres (APEM), autora de livros, como p. ex., Se Não Puder Dançar Esta Não É a Minha Revolução, sobre Emma Goldman, e Quem Tem Medo de Frankenstein? Viagem ao Mundo de Mary Shelley, além de vários artigos e capítulos de livros sobre ciência e género e ciência e sociedade.
20H45, RTP Açores - Especial Informação “Igualdade de Género"
18H00, Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Conversa com a escritora Judite Canha Fernandes | "Não sei como falar das guerras"
Gratuito (+14)
Sinopse:
Nesta conversa, dirigida pela escritora, dramaturga e ativista Judite Canha Fernandes, o ponto de partida é a viagem interior de uma mulher na sua passagem por lugares que destroem e constroem as visões que temos deste mundo.
Nas palavras da escritora: "em 2010, quando voltei do Congo, estive meses sem conseguir contar o que tinha sentido, o que tinha visto e escutado. As centenas de relatos de estupros, os ecos dos corpos esventrados. Também não conseguia relatar os risos, as ruas por alcatroar, a realidade interminável da guerra, ou o longo voo sobre a floresta, o rio Congo serpenteando brilhante ao fundo. Rememorava constantemente os olhares incólumes com que me cruzei, límpidos, pedindo-me o respeito do silêncio e a coragem de não exibi-los. Agora, tentarei falar sobre isso".
Que impacto têm as guerras nas mulheres?
Como mudamos as nossas visões do mundo?
Até que ponto devemos falar ou silenciar-nos dos acontecimentos que nos marcam?
Estas são algumas das questões a levantar numa conversa com o foco no respeito pela diferença, numa luta por um mundo mais justo.
16H00, Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Conversa com a Sexóloga Fernanda Mendes | Direitos Sexuais e Reprodutivos: a interrupção voluntária da gravidez (IVG) e as “novas-velhas” questões de saúde da mulher
Gratuito (+14)
Sinopse:
Nesta conversa, dirigida pela psiquiatra e sexóloga Fernanda Mendes, serão abordados temas que permitirão identificar o progresso dos direitos na área da sexualidade feminina, mas também alguns retrocessos ou ameaças, bem como o que ainda há por fazer no campo das liberdades sexuais da mulher.
Será que um direito consignado, é um direito garantido?
Existem novos direitos a emergir ou o reconhecimento, de facto, de problemas específicos de saúde da mulher?
Estas são algumas das questões a levantar num debate que se deseja partilhado e aberto, com o público em geral, tendo como premissa o desenvolvimento da sociedade de uma forma justa e igualitária.
17H30-19H00, Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Workshop com Roy Galán (ESP) - “Homens mãos de tesoura: a masculinidade que magoa”
Público-alvo: homens
Repensar as masculinidades de maneira coletiva, com base em exemplos do cinema
Gratuito (+16)
Inscrições limitadas para:
mostra.impropria@gmail.com
Sinopse:
Partindo do filme “Eduardo Mãos de Tesoura” de Tim Burton, Roy Galán apresenta um workshop que pretende repensar as masculinidades de uma forma coletiva, recorrendo a exemplos do cinema. Tal como Eduardo, personagem principal do filme, muitos homens assumem que a sua grande ferramenta é a mão, como algo que corta, como tentativa de demonstrar uma certa força e superioridade. Neste workshop, Roy Galán apresenta novas funções para as mãos, como uma ferramenta de união, aproximação, de ternura e de agir sem medo.
14H30, Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Ponta Delgada
Workshop com Roy Galán (ESP) - “Homens mãos de tesoura: a masculinidade que magoa”
Público-alvo: Jovens
Repensar as masculinidades de maneira coletiva, com base em exemplos do cinema
Gratuito (+14)
Parceria: Associação de Promoção de Públicos Jovens "APPJ"
20H45, RTP Açores - Documentário “Tudo o que queiramos” (PT, 22')
Um documentário com produção imprópria e realização Diogo Lima
Sinopse:
É um documentário breve sobre a IMPRÓPRIA - Mostra de Cinema de Igualdade de Género, que decorre anualmente nos Açores. Percorrendo registos da edição de 2020 e depoimentos de figuras próximas ao certame, procura explorar as suas raízes e refletir sobre os motivos pelos quais continua a ser urgente lutar pela igualdade de género no arquipélago com um especial enfoque na sua componente de intervenção social.
15H00 - Workshop Masculinidades com Roy Galán (ESP)
Local: Casa do Sal, Angra do Heroísmo
Workshop com Roy Galán (ESP) - “Homens mãos de tesoura: a masculinidade que magoa
Repensar as masculinidades de maneira coletiva, com base em exemplos do cinema
Público-alvo: homens
Gratuito (+16)
Inscrições limitadas para:
mostra.impropria@gmail.com
Sinopse:
Partindo do filme “Eduardo Mãos de Tesoura” de Tim Burton, Roy Galán apresenta um workshop que pretende repensar as masculinidades de uma forma coletiva, recorrendo a exemplos do cinema. Tal como Eduardo, personagem principal do filme, muitos homens assumem que a sua grande ferramenta é a mão, como algo que corta, como tentativa de demonstrar uma certa força e superioridade. Neste workshop, Roy Galán apresenta novas funções para as mãos, como uma ferramenta de união, aproximação, de ternura e de agir sem medo.
Licenciada em Psicologia Clínica desde 2002, é acreditada pela Ordem dos Psicólogos como Especialista em Psicologia Clínica e da Saúde; Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações; Psicoterapia e Psicologia Comunitária. Dedicou os últimos 16 anos da sua carreira profissional à intervenção com pessoas em situação de vulnerabilidade social nos Açores, enquanto psicóloga do Patronato de São Miguel. Tem vindo a especializar-se na intervenção com pessoas LGBT, sendo membro ativo e fundador do Projeto (A)MAR – Açores pela Diversidade. É vogal da Direção Regional Açores da Ordem dos Psicólogos Portugueses, exerce psicologia clínica em consultório privado e é membro fundador da Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género.
Vila do Porto (Santa Maria, Açores, Portugal), 1991. Licenciada em jornalismo pela Escola Superior de Comunicação Social (2012) e formada em produção de eventos pela Restart – Instituto de Criatividade, Artes e Novas Tecnologias (2014). Participou no I Encontro Nacional dos Mass Media (2008), no Programa Nós da RTP2 (2010) e foi responsável pela pesquisa e produção do Documentário Ilhas de Bruma, produzido pela Realidade Virtual (2015). Colaborou na conceção e pesquisa da sala da cidadania da Casa Museu Manuel de Arriaga (2011) e na Yuzin Agenda Cultural (2014). Em 2013, começa o percurso como jornalista na rádio Atlântida e durante os anos 2014 e 2015 fez assessoria de comunicação de várias entidades e projetos, com destaque para a IV edição do Walk&Talk – Festival Internacional de Arte Pública (2014), para a II edição do Tremor Festival (2016) e para a I edição do Maré Negra – Mostra de Cinema de Terror e Fantástico (2016). Foi diretora de comunicação do Arquipélago – Centro de Artes Contemporâneas dos Açores (2015-2016) e assessora de imprensa na Secretaria Regional da Energia, Ambiente e Turismo do Governo dos Açores (2016-2020). Em 2021 foi produtora da RTP-Açores e atualmente trabalha na Câmara Municipal de Vila do Porto. É autora da rubrica de leitoras “O Fim dos Princípios” na Antena 1 Açores, membro do Núcleo de São Miguel da Amnistia Internacional e da Associação Cultural Silêncio Sonoro, sendo uma das fundadoras da Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género.
Chegou aos Açores em 2006 e, desde essa data, que se revela um verdadeiro agitador e programador de vários espaços culturais. Em 2010, fundou a Yuzin Agenda Cultural “Portugal”, uma agenda independente, inovadora e gratuita das Ilhas de São Miguel e Santa Maria. Em 2012, a convite da RDP-Açores fez parte da equipa fundadora da Antena 3 Açores e, durante 2 anos e meio, trabalhou como radialista e programador de conteúdos de autor. Em 2014, parte para o sul de Espanha para liderar o projeto Ibérico Yuzin Agenda cultural, uma agenda distribuída nas cidades de Palma de Maiorca, Sevilha, Granada, Leon, Ponta Delgada e Santa Maria. Em 2015, regressa aos Açores a convite do Governo dos Açores para integrar o departamento do Centro Regional de Apoio ao Artesanato para desenvolver projetos de residências artísticas. Atualmente, trabalha como consultor, produtor, curador, gestor, programador e agente cultural. É fundador/diretor do Tremor Festival e codirector dos projetos Europeus Terra Incógnita e EDGE. Fundou a La Bamba Record Store e criou a Editora Marca Pistola - uma editora de criação de espólio sonoro de origem Açoriana. Trabalha como produtor do festival internacional de cinema de Ponta Delgada - NOMA.
É membro fundador da Associação Silêncio Sonoro e da Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género.
Natural de Lisboa, é açoriano de alma e cinéfilo por vocação.
Formado em Comunicação, Marketing e Publicidade, trabalha, desde 2021, como projecionista no departamento de exposição permanente da Cinemateca Portuguesa — Museu do Cinema. Anteriormente, teve experiências profissionais em setores como a publicidade e telecomunicações, e colaborou na produção dos festivais Panazorean Film Fest 2012 e Doclisboa — Festival Internacional de Cinema 2012. Cofundador, em 2010, do 9500 Cineclube de Ponta Delgada, associação cultural sem fins lucrativos que tem como principal objetivo uma intervenção sistemática no âmbito da cultura em geral e do cinema em São Miguel. Criador do blog Keyzer Soze's Place e autor da rubrica Síndrome do Vinagre, no site filmSPOT. Em 2020, e também para o filmSPOT, assumiu a organização da iniciativa "Os 10 Melhores Filmes Portugueses de Sempre", uma lista composta pela opinião de mais de 100 personalidades ligadas ao cinema (entre atores, realizadores, técnicos, jornalistas e programadores) e da sociedade e cultura em geral. Colaborou, nos campos de divulgação e crítica, para a RTP Açores, Antena 3 Açores, Yuzin Agenda Cultural, na revista online Take Cinema Magazine, e no site À Pala de Walsh. Na edição de 2022 da Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género, é o responsável pela curadoria dos filmes a serem exibidos.
1993, Portugal.
Co-fundadora e coordenadora artística de Loading Fest (Porto) e Masmorra (Ponta Delgada). Mestrado em Fotolivro: Edição, Produção e Distribuição na Blank Paper (Madrid 2017) e Arquitectura na FAUP (Porto 2017). Investigadora no Centro de Estudos de Cinema e Arquitectura na FAUP (2017-2018). Autora de "High Society" publicado por TD Papeles (2020).Criadora em “Collage como Pensamiento Arquitectónico” no Núcleo Milenio Arte, Performatividade e Activismo (Chile 2019- 2020). Produção editorial no Canal180 (2020). Membro coletivo Corisca (desde 2020).
Programadora em NOMA - Festival de Direitos Humanos e em Imprópria - Mostra de Cinema e Igualdade de Género (Açores 2021). Realizadora do documentário "Diomar" (2022). Atualmente colabora com a Associação Silêncio Sonoro em diversos projetos.
Carlos Brum Melo é um fotógrafo humanista e de viagem que procura, através de pequenos gestos, contribuir para mudanças globais. Das suas exposições fotográficas, destacam-se "Nepal, a vida criativa", e "Tibete, na sombra do teto do mundo", com apresentações a nível nacional e internacional. É fotógrafo oficial da Mostra Imprópria, Tremor e ainda blogger de viagem do Viajário ilustrado.
Nascida em Lisboa em 1987, o seu interesse por fotografia começou desde muito cedo. Depois de uma aula de introdução à fotografia na universidade em Londres, altura em que desenvolveu a primeira narrativa visual sobre a sua bisavó, a vontade de não parar mais e continuar a contar histórias através de imagens foi desencadeada. Apaixonada por fotografia documental e fotojornalismo, a Inês desenvolveu vários projectos nos últimos anos nos diferentes países onde morou e viajou, como no Brasil, Guiné-Bissau e India. Actualmente, reside em Portugal e está disponível para novos projectos e colaborações. Desde 2021 que colabora com a Imprópria – Mostra de Cinema de Igualdade de Género, sendo uma das fotógrafas da Mostra, incidindo na programação social.
Julie nasceu em Paris, licenciou-se em cinema e edição de vídeo em 2015, nesse mesmo ano viajou para trabalhar profissionalmente na indústria cinematográfica e no meio audiovisual do Canadá. 2018 trouxe-a de regresso à Europa, mais precisamente a Bruxelas onde, explorou artes performativas e descobriu uma atração particular pela cena artística. Hoje gosta de combinar essas valências e utilizar as aptidões fotográficas e audiovisuais como forma de arte. Atualmente faz parte da equipa da Associação Cultural Silêncio Sonoro como realizadora, fotógrafa e gestora de conteúdos.
SoCiaL
Um programa de intervenção social e comunitária que leva o debate a outros públicos
24-OUT
10H30 - Escola Profissional EPROSEC, Arrifes
CURTAS - SESSÃO (+14)
Conversa
25-OUT
10H30 - Escola Básica e Integrada da Maia, Ribeira Grande
CURTAS - SESSÃO (+14)
Conversa
26-OUT
18H30 - Escola Básica e Integrada de Água de Pau, Lagoa
CURTAS - SESSÃO (+14)
Conversa
27-OUT
14H30 - Cine Teatro-Miramar com a Escola Profissional das Ribeira Grande, Rabo de Peixe
CURTAS - SESSÃO (+14)
Conversa
09-DEZ
10H30 - Auditório da Escola Básica Tomás Borba com a Escola Profissional da Santa Casa da Misericórdia de Angra do Heroísmo
CURTAS - SESSÃO (+14)
Conversa